Determinadas empresas ainda têm uma percepção remota sobre o consumo de energia no processo industrial, já que entendem que se trata de um custo inevitável e que só pode ser gerenciado reduzindo o consumo. Por conta disso, ficam à espera que o governo adote medidas de redução tarifária.

Mas, a aquisição do insumo energético está cada vez mais impactando no processo industrial e consequentemente, na competitividade da empresa. O primeiro grande desafio é saber eleger a matriz energética adequada, dentre todos os tipos de energia que são produzidas no país. Porém, nem sempre a matriz energética adequada é a viável do ponto de vista econômico.  

Com a sofisticação do mercado, a gestão energética ganhou importância significativa. Atualmente, a preocupação em gerir a conta de energia de forma eficiente, tornou-se condição fundamental para competitividade industrial. 

É importante a gestão do contrato e das condições gerais do fornecimento de gás canalizado (tais como: cláusula de “ship or pay”e “take or pay”; condições de suspensão ou interrupção do fornecimento de gás; faturamento, investimentos e incentivo comercial; manutenção programada e período de testes; medição pagamento, cobrança e garantia; penalidades operacionais e sobre volumes; prazos e vigência contratual; pressão; reajustes: inflação e câmbio; regime tarifário vigente, preço e desconto; religação; volume anual contratado e garantido, volume diário contratado, programado e retirado, volume mensal médio; entre outros.).